Células tronco: Brasil inicia estudos com embriões
O governo federal vai iniciar até agosto o financiamento das primeiras pesquisas do Brasil com células-tronco embrionárias. Um balanço finalizado na última semana mostrou que 104 projetos de pesquisas com células-tronco embrionárias e adultas foram apresentador por diversas instituições brasileiras. Esses projetos disputam os R$ 11 milhões oferecidos pelo governo para o desenvolvimento de novos estudos com embriões. Os recursos serão destinados a financiar estudos com células-tronco derivadas da medula -óssea, de cordão umbilical e outros tecidos. O prazo para apresentação de projetos se encerrou no último dia 06. Agora, a comissão julgadora analisará cada proposta e irá anunciar os selecionados até 04 de agosto.
Os estudos com células-tronco embrionárias forma permitidas somente no final de março deste ano com a aprovação da Lei de Biossegurança. Mas vale ressaltar que esta lei possui algumas restrições sendo elas: que os embriões só poderão ser usados por meio de doação dos genitores e precisam estar congelados há pelo menos 3 anos na data da publicação da lei. Além de ser proíbido o comércio desse embriões, a manipulação genética e clonagens terapêutica e humana.
Do total previsto para o projeto 5,5 milhões serão repassados pelo Ministério da Saúde e o restante pelo da Ciência e Tecnologia sendo que, uma parcela equivalente a 8 milhões deve ser desembolsada ainda este ano.Esses estudos devem ser desenvolvidos em até 24 meses e os recursos serão usados para custear as chamadas pesquisas básicas ( experimentações in vitro), em fase pré clínica (experimentos com animais) e clínica (experimentos com seres humanos).
Os investimentos na saúde são essenciais e a quantia investida se bem aplicada trará retornos consideráveis pois, as células-tronco podem ser usadas para o tratamento de uma série de doenças e também na reconstituição de vários tecidos (pele, ossos, dentes entre outros). Outro fato que me chamou atenção é que 30% das verbas serão destinadas a regiões menos desenvolvidas do país como Norte, Nordeste e Centro-Oetse. Uma decisão louvável afinal, estas regiões já sçao desfavorecidas social e economicamente. Devemos esperar que os recursos sejam repassados corretamente e se a sua utilização se dará da mesma forma.
Veja mais em http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/noticias_detalhe.cfm?co_seq_noticia=16672
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