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sexta-feira, julho 01, 2005

UNE 2005 Goiânia - Aqui estou...

Olá galera, aqui é o Guiguiu, estou postando este texto direto da Praça Universitária, aqui no Congresso da UNE.

Bem pra começar, queria dizer que o local do congresso é bem grande, e ocupa todo o campus da federal de Goiás, que fica em volta da praça Universitária.O nosso alojamento é uma escola de ensino básico, e o meo primeiro dia foi uma corrida em busca de um banheiro descente por aqui, ficou difícil mas consegui, sobre a questão política, prefiro postar depois, pra eu poder ter mais tempo para analisa o Congresso, mas já posso afirmar que 80% das pessoas que estão aqui não tão nem aí pra política e só sabem fazer baderna.
Ah !!! se vcs achavam meu cabelo grande, esperem até ver o cabelo dos caras daqui...!!!!
Amanhã posto mais coisas... boa noite, perguntas me mandem um e-mail guiguiu@hotmail.com

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quarta-feira, junho 29, 2005

Brasil - A República dos Coronéis

DEPUTADOS INGLESES:

1 . Não têm lugar certo onde sentar-se na Câmara dos Comuns;
2 . Não têm escritórios, não têm secretários nem automóveis,
3 . Não têm residência (pagam pela sua em Londres ou nas províncias);
4 . Não têm passagem de avião gratuita, salvo quando a serviço do próprio Parlamento.

Tudo isso têm de pagar de seu bolso. E seu salário equipara-se ao de um Chefe de Seção de qualquer repartição.

Em suma, são SERVIDORES DO POVO e não PARASITAS do mesmo.


DEPUTADOS NO BRASIL:

1 . Salário: R$ 12 mil;
2 . Auxílio-moradia: R$ 3 mil;
3 . Transporte: 4 passagens aéreas de ida e volta a Brasília por mês;
4 . 13º e 14º salários: pagos no fim e no inicio de cada ano legislativo.
5 . Verba para despesas comprovadas: R$7 mil;
6 . Verba para assessores: R$ 3,8 mil;
7 . Férias de 90 dias ao ano e folga remunerada de 30 dias,
8 . Mais R$ 35 mil por mês como verba de gabinete.
9 . Direito a contratar 20 servidores para seu gabinete.
10. Engraxate, barbeiro e cabeleireiro grátis;
11. E ainda recebem R$ 25,4 mil para trabalhar durante o recesso
12. E ainda "trabalham" em média 3 dias na semana, principalmente nos "esforços concentrados" das quartas-feiras
13. E ganham em dobro, quando convocados pelo executivo durante o recesso parlamentar.

Isso tudo, sem contar o mensalão!!

O dinheiro sai dos cofres públicos, ou seja, do bolso do povo.

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segunda-feira, junho 27, 2005

Publicitário deve ser ouvido na CPI

A expectativa em torno do depoimento de Marcos Valério Fernandes na comissão aumentou com a divulgação de que sua empresa teria sacado R$ 20,9 milhões em banco mineiroO depoimento do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza tornou-se uma das prioridades da CPI que investiga a possível existência de um esquema de corrupção nos Correios. A expectativa em torno do depoimento aumentou no fim de semana, com a divulgação da informação de que as empresas dele sacaram R$ 20,9 milhões, em dinheiro, entre julho de 2003 e maio deste ano.
Sócio das agências de publicidade SMP&B e DNA Propaganda, Valério reconheceu, em entrevista à revista Veja, que fez movimentações bancárias de alto valor, alegando que é proprietário de fazendas e que o dinheiro era usado para a compra de gado e cavalos de raça.
- Reconheço que já fiz vultuosas movimentações financeiras no Banco Rural. Tenho fazendas, compro animais. Lido com gado. Há fazendeiros que simplesmente não aceitam cheque - afirmou o publicitário.
A justificativa de Valério não convenceu sua ex-secretária, Fernanda Karina Somaggio:
- Desconheço que ele tenha fazendas.
Karina disse que no período em que trabalhou para o publicitário - entre abril de 2003 e janeiro de 2004 - nunca ouviu comentários sobre atividades comerciais de Valério relacionadas à compra ou venda de gado.
- Sei que ele comprava cavalos de raça - afirmou, lembrando que o ex-patrão é um dos sócios do Centro de Preparação Eqüestre da Lagoa (Cepel), em Belo Horizonte.
BC teria detectado retirada de valores vultuosos
Segundo a Veja, técnicos do Banco Central em Belo Horizonte detectaram diversos saques em dinheiro, de "valores vultuosos'', de contas de Valério e empresas suas, no Banco Rural. Valério, no entanto, só deverá depor na próxima semana porque a agenda da CPI nos próximos dias está lotada, com oito convocados. Na quarta-feira, porém, o publicitário comparecerá perante a comissão de sindicância que investiga o mensalão, o pagamento de mesada de R$ 30 mil mensais pelo PT a parlamentares de PL e PP. A CPI deve convocar em breve o empresário Luiz Otávio Gonçalves, dono da Skymaster, que teria contratos superfaturados com os Correios, e o secretário-geral do PT, Sílvio Pereira, que teria indicado diretores da estatal. Para o deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ) as investigaçoes vão comprovar a mesma origem de corrupção entre os Correios e o mensalão.

Depoimentos da semana-

CPI dos Correios
Terça-feira
Joel Santos - amigo de Arthur Waschek Neto, foi um dos que gravaram a conversa com Maurício Marinho. Santos foi preso e liberado pela PF.
Jairo Martins - alugou, a pedido de Waschek, o equipamento para gravação
Arlindo Molina - militar da reserva. É acusado por Jefferson de tentar extorqui-lo com a fita
Quarta-feira
Antônio Osório - ex-diretor de Administração dos Correios e ex-chefe de Marinho
Eduardo Medeiros - ex-diretor de Tecnologia dos Correios
Maurício Madureira - ex-diretor de Operações dos Correios
Quinta-feira
Roberto Jefferson - deputado (PTB-RJ)
Marcus Vinicius Vasconcelos Ferreira - genro de Jefferson. Marinho afirma que recebeu Joel Santos a pedido dele
Conselho de Ética
Terça-Feira
Fernanda Karina Ramos Somaggio - ex-secretária do publicitário Marcos Valério, sócio da SMP&B e Publicidade e DNA Propaganda. Fernanda acusa o ex-chefe de levar malas de dinheiro para reuniões em Brasília e relatou encontros dele com Delúbio Soares (tesoureiro do PT), Silvio Pereira (secretário-geral do PT) e o então ministro José Dirceu
Quarta-feira
Pedro Henry - o deputado (PP-MT), segundo Jefferson, era um dos que recebiam o mensalão
Francisco Gonçalves Filho - o deputado (PTB-MG) diz ter visto, entre fevereiro e março de 2004, um homem com uma maleta de dinheiro no plenário da Câmara
Quinta-feira
José Múcio - o líder do PTB teria sido pressionado a entrar no esquema do mensalão, segundo Jefferson, pelo PL e PTB
Resumo dos trabalhos
CPI dos Correios
Maurício Marinho - ex-chefe de Contratação e administração de material dos Correios. Apanhado em gravação de vídeo embolsando R$ 3 mil. Ele explicou o esquema de corrupção na estatal. Na fita, disse que Roberto Jefferson comandava o esquema.
Na CPI, lançou suspeitas sobre os diretores afastados da empresa, Eduardo Medeiros (Tecnologia), e Maurício Coelho Madureira (Operações), que teriam sido indicados pelo secretário-geral do PT, Silvio Pereira. Envolveu o nome do ministro Luis Gushiken, da Secretaria de Comunicações de Governo, ao defender uma devassa nos contratos do Departamento de Marketing da estatal
Arthur Waschek Neto - sócio da empresa Vetor Comercial e Comam, fornecedoras dos Correios
É o mandante da gravação com Marinho. Afirmou que a única motivação era denunciar o sistema de favorecimento em licitações da estatal e que não atuou em função de grupos políticos. Admitiu que o consultor Arlindo Molina levou a Jefferson a gravação feita com Marinho. A Secretaria de Comunicação do Governo rebateu as acusações
Antonio Velasco - sócio de Waschek na Comam. Disse que, há um mês, seu sócio emprestou entre R$ 20 mil e 27 mil a Molina
Conselho de Ética
O PL pediu a cassação do mandato de Roberto Jefferson, que denunciou o pagamento de mensalão a parlamentares
Miro Teixeira - deputado (PT-RJ)
Confirmou que tomou conhecimento do mensalão no fim de 2003. Afirmou que Jefferson esconde parte da história
Carlos Alberto Leréia - Deputado (PSDB-GO). Confirmou que ouviu do governador de Goiás, Marcone Perillo (PSDB), e da deputada Raquel Teixeira (PSDB-GO), a informação de que ela recebeu uma oferta financeira do líder do PL na Câmara, Sandro Mabel (PL), para se filiar ao PL
Raquel Teixeira - deputada licenciada (PSDB-GO) e secretária de Ciência e Tecnologia de Goiás. Reafirmou que Mabel lhe ofereceu R$ 30 mil por mês mais um bônus de R$ 1 milhão, no fim do ano passado, para trocar o PSDB pelo PL. Ela propôs uma acareação com Mabel
Sandro Mabel - líder do PL na Câmara. Negou ter feito oferta financeira a Raquel e rechaçou a acusação de Jefferson de que era um dos que distribuíram o mensalão
Comissão de sindicância
Investiga na Câmara denúncias de esquema de pagamento de mensalão a deputados
Ney Suassuna - líder do PMDB no Senado. Entregou cópias de entrevistas nas quais Molina afirma que pediu ao senador que facilitasse uma audiência com Jefferson. Henry Carvalho, assessor de Suassuna, acompanhou Molina ao gabinete de Jefferson, em 3 de maio. Segundo Jefferson, Molina teria tentado, nesse encontro, negociar a fita de vídeo em que Marinho aparece recebendo propina.
Roberto Jefferson - Disse que seu genro, Marcus Vinícius Vasconcellos Ferreira, era seu ouvido nas estatais. Só vai falar sobre o destino dos R$ 4 milhões que teria recebido do PT depois que o partido revelar a origem do dinheiro
José Dirceu - deputado. Admitiu que conhece o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, mas negou que tenha informações sobre operações de recursos feitas pelo publicitário. Na versão de Dirceu, não houve o encontro no qual Jefferson alertou o então ministro de que o tesoureiro do PT, Delúbio Soares, estava pagando mensalão.
Sandro Mabel - deputado. Repetiu o depoimento ao Conselho de Ética, negando que tenha oferecido dinheiro para que Raquel Teixeira trocasse de partido
José Múcio - Reafirmou que participou de reunião, em janeiro, no Planalto, em que Jefferson teria contado a Lula sobre o mensalão

Fonte/DC

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