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sexta-feira, maio 20, 2005

"Se o servidor entra de manhã e sai às 14 hs, automaticamente teremos uma redução nos gastos com papel de escritório..." Secretário da Administração

A Comissão de Racionalização de Despesas ,criada pelo prefeito Marco Tebaldi, formada pelo secretário da Fazenda, da Administração, Infra-estrutura, pelo procurador-geral do município, presidente do Ipreville e vice-prefeito, terão muito trabalho ao tentar resolver o possível défict na receita do município e que segundo o secretário da Fazenda, Adelir Alves diz que, caso não haja um redução de custos poderá chegar a 8%.
Já o secretário de Administração e Recursos Humanos, Luiz Cláudio Gubert, complementa: "Não podemos dizer que estamos no vermelho, mas no amarelo. Houve uma previsão de déficit e por isso temos que ter uma atitude responsável, tentar incrementar a receita para não fechar o ano com problemas".
De acordo com o que foi publicado pela Gazeta de Joinville, o Prefeito aponta quatro medidas: reajuste salarial de 2 % dos servidores municipais; economia com consumos básicos, água, luz, vale transporte; redução de 25 % em aditivos contratos já firmados e diminuição do número de funcionários comissionados. Porém ainda é citato que a Comissão se reunirá essa semana juntamente com o prefeito, para que sejam tomadas as devidas providências, e é ressaltado o que Gubert afirma: "São sugestões apresentadas pela comissão, isso não quer dizer que iremos começar a demitir", melhor ainda quando Alves diz que uma das alternativas, para a redução de custos fixos básicos seria o turno único: "Se o servidor entra de manhã e sai às 14 horas, automaticamente teremos uma redução nos gastos com papel de escritório, com o vale-transporte, seria um custo reduzido pela metade" e complementa "Uma das possibilidades é não contratar mais ninguém para os cargos que ainda estão abertos e não substituir quando alguém sair, a não ser em posições fundamentais, como na área da saúde e da educação", o que fariam então seria a procura de cargos para demisões nas outras secretarias.
Tudo muito bonito, mas para lguém que não sabe o próprio salário (quando nossa equipe foi entrevistar, o então secretário da Fazenda, e lhe foi questionado seu salário, perguntou para suas secretárias, e ai trouxeram o "valor bruto"), como administrará uma redução de custos?! Esperamos que ele possa fazer o melhor, não através desta maneira como foi proposta, mas sim com algumas mudanças talves.

Veja a matéria completa:
http://www.gazetadejoinville.com.br/cidade20_5.htm

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Mais obras sendo começadas, será que elas serão concluídas no prazo?

Segundo nota que saiu no site da prefeitura, a secretaria de infra-estrurura irá realizar obras de asfaltamento na rua São Paulo, da zona sul de Joinville. Estas obras deverão ser concluídas até o final de julho, sendo que o primero trecho, entre o trevo do Boehmerwald e a rua Engenheiro José Gomes, deverá ficar pronto até a próxima semana.
Contando com o tempo, boa fé e vontade de trabalhar, a prefeitura poderá concluir e entregar estas obras dentro do prazo. Mas e se chover? com um tempo assim... há tantas desculpas...... Bom, mas não sejamos tão pessimistas em acreditar que esta obra não seja finalizada, afinal nossa prefeitura é muito responsável! Tanto que agora haverão demissões...
Confira no link : .http://www.gazetadejoinville.com.br/cidade20_5.htm.....
Mais informações sobre as obras: http://www.joinville.sc.gov.br/index.php?sect=voce&goto=vnoticia&cod=2273

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quarta-feira, maio 18, 2005

Estado defende maior discussão sobre área de preservação das araucárias.

Retomando o assunto "Araucárias", segundo matéria divulgada no site da Secretaria da Agricultura de SC, datada em 05/05/2005, o Secretario de Estado da Agricultura Moacir Sopelsa, se manifestou contra o processo (APA) - Área de Implantação Ambiental, que visa a criação de novas unidades de conservação de araucária no Estado. Ele entende como uma decisão precipitada pois o estado exige mais tempo, pelo menos até a conclusão do Inventário Florístico - Florestal, pois assim, se teria uma avaliação mais recente sobre o impácto sócio-econômico causado pela implantação. Segundo o diretor do desenvolvimento Rural e Pesqueiro, Ari Geraldo Neumann, este projeto ameaçaria a produção agropecuária da região.A área emglobaria 3,9 mil propriedades rurais em 12 municípios, que são responsaveis por 18,6% da soja catarinense, 15% do trigo, 15,7% da Batata, 5,9% do milho, além da região ser essencial para os setores de fruticultura e silvicultura (ato de criar e desenvolver povoamentos florestais). Neumann diz, que grande parte do território dos municípios ficaria sob a restrição da legislação ambiental, portanto, a implantação deste projeto provocaria perdas econômicas por conta da inibição à atividades agropecuarias e agroindustriais.O diretor também esclarece, que a Secretaria da Agricultura defende está preservação, mais visa uma melhor análise, principalmente pelo fato de que , o levantamento que embasou a demarcação do APA, foi feito em 1996 e 2000, e estabeleçe apenas 17% apenas a cobertura com remanescentes vegetais ativos. Neumann ressalta as propostas do Parque Nacional da Araucária e da Estação Mata Preta, mais propõem que o governo reveja a real necessidade de extensão de preservação do entorno.

É através de analises ao meu ver simples, que nós, pessoas comuns podemos perceber tamanha discordância diante de um acontecimento, a princípio progressivo, pois se trata da preservação das Araucárias, mais que a partir desta implantação, pode causar uma situação de grande desequilibrio à economia destes municípios.

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Preocupação com o social ou busca por mais votos?

A reportagem ?Obras de acessos e projeto de ponte são prioridades?, trata dos assuntos discutidos no último encontro do governador com seus aliados. Na ocasião, Luiz Henrique da Silveira pediu uma avaliação do seu governo, falou de possíveis adversários políticos nas próximas eleições e informou alguns benefícios para a população. Até aí tudo bem. O que chama a atenção é a forma como isso é colocado, já que as obras e projetos só são mencionados após informarem a confirmação da candidatura de LHS à reeleição. Com isso, deu a impressão de que ele só está se empenhando agora, talvez já pensando nos possíveis votos que conseguirá dessa forma. Fica no ar então a pergunta: será que essa ordem das informações foi feita propositalmente? Ou foi apenas a maneira encontrada pelo jornalista de mostrar os fatos, sem qualquer interpretação de duplo sentido?

Para ver a reportagem completa: http://an.uol.com.br/2005/mai/17/0pot.htm

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segunda-feira, maio 16, 2005

Vereadorees - Universidade Federal em Joinville!!!

Há muito tempo se discute a idéia, no que se refere à federalização da Univille. O fato é que este assunto está em discussão na câmara e, segundo a vereadora Carmelina Barjona (PP), deve ser tratado com afinco, pois outras cidades estão sendo indicadas para terem sua própria universidade federal, esta é uma possibilidade que preocupa a todos. Mas o interessante é pensar que este projeto ainda não teve retorno, de acordo com a vereadora, e que também afirma "estamos todos trabalhando para a concretização deste projeto". Não basta terem esta idéia no papel e se acomodarem diante de tantos trâmites legais e burocráticos, a solução neste caso é a de somar forças com todos os vereadores, juntamente com a comunidade. Afinal, este é um benefício que vai além dos interesses econômicos, partindo do fato que Joinville é a maior cidade do estado e turísticamente favorecida pelos tantos eventos e, se, com uma universidade federal aumenta a demanda de pessoas de fora, empregos, investimentos, lucros... E vai além, muito além, dos interesses políticos, bem como a descentralização, plano do governo estadual, que deseja abrandar as atenções voltadas à universidade federal com sede na capital. É um bem à sociedade, uma chance para quem não tem condições de cursar/arcar com as mensalidades de uma universidade particular. Agora é, NÃO ESPERAR, para NÃO VER este projeto ser ARQUIVADO numa dessas gavetas, como um mero papel INUTILIZÁVEL, ou quem sabe, do lixo, para um fim unicamente RECICLÁVEL!!!
(De acordo com dados de minha pesquisa, este tema vem sendo tratado na base da "conversação" desde Fev/2003, e até agora Maio/2005, nada foi efetivado.)

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Meirelles na mira da Justiça

O Supremo Tribunal Federal (STF) atendeu pedido da Procuradoria-Geral da República e abriu inquérito para investigar a suspeita de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e crime eleitoral contra o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Segundo O Estado de S. Paulo (só para assinantes), o sigilo fiscal de Meirelles foi quebrado, mas o inquérito correrá em segredo de Justiça; além da Procuradoria-Geral, que fará a investigação, só terá acesso às informações o próprio Meirelles. ?Vamos abrir o embrulho e ele (Meirelles) é interessado na abertura?, disse o ministro Marco Aurélio Mello, do STF. Mello já requisitou à Receita Federal e ao Banco Central cópias de relatórios de fiscalização e de outros documentos sobre Meirelles. Depois de receber os dados, o procurador-geral da República, Claudio Fonteles, poderá pedir mais informações, solicitar abertura de processo contra Meirelles ou sugerir o arquivamento da investigação. Não há prazo para a apuração. Meirelles se disse ontem 'sereno e tranqüilo' com o caso.


Aluna: Carla

Como diz a reportagem sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, etc é algo que Meirelles já vem fazendo a algum tempo, porém esse sigilo foi quebrado recentemente. Onde o que me despertou grande curiosidade não foi essa desocoberta, mas sim, o fato do inquerito ocorrer em sigilo, onde somente Meirelles irá ter acesso as informações das investigações e principalmente a tranquilidade que o mesmo passa dizendo estar " sereno e tranquilo" quanto a situção.

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Caso Marcucci: uma trajetória conturbada

Marco Aurélio Marcucci chegou à Joinville em 1999 e de lá pra cá, pode-se dizer, foi do céu ao inferno. Isso porque, ao chegar, foi edificando uma fama de delegado competente, adquirindo assim, a simpatia dos populares, que através de programas como o ?Tribuna do Povo?, do deputado Nilson Gonçalves, podiam ver as ações realizadas pela próspera polícia joinvilense.
Mas essa boa imagem começou a ser deteriorada por volta de 2002, quando investigações detectaram irregularidades na polícia joinvilense, fazendo recair acusações sobre o delegado, entre elas: crime de peculato (apropriar-se de dinheiro ou bem móvel em razão de cargo), formação de quadrilha com outros policiais e coação no curso do processo, tudo isso incluído em um trâmite de cerca de 800 páginas.
Todos esses fatos culminaram com o julgamento e a prisão neste ano a poucos meses, do delegado e agora também vereador Marcucci. Diante deste fato, que não é inédito em Joinville ? o vereador Norberto Simm (1967-1970) foi preso durante o mandato por manter relações extra-conjugais com uma professora ? o presidente da câmara, Darci de Matos, decidiu não pedir a cassação do mandato do vereador, deixando o processo correr sem intervenção por parte da Câmara de Vereadores.
Depois de depoimentos e confusões, Marcucci encontra-se novamente em liberdade, com autorização para participar de todas as sessões da Câmara, exercendo seu mandato naturalmente. Além disso, recebe diversas visitas solidárias, entre elas o vice-prefeito Rodrigo Bornholdt (PMDB), o presidente do PSDB em Joinville, Carlos Caetano e vereadores.
Ao longo dessa longa trajetória podemos analisar como a mídia vem desempenhando seu papel diante de tão delicado assunto. Trata-se de acusações muito graves, um problema com dimensões de escândalo, uma verdadeira notícia bombástica porém, que não foi divulgada dessa maneira. Desde o início a imprensa, tanto joinvilense quanto catarinense, mostra matérias e reportagens pequenas, demonstrando uma imparcialidade um tanto estranha para casos como estes. Parecem querer diminuir e abafar as proporções do escândalo, tanto é que ainda hoje, existem pessoas que desconhecem o assunto.
É de se admirar que um assunto que facilmente poderia ser espetacularizado e infinitamente midiatizado tenha mantido proporções tão pequenas desde o início do processo. É óbvio que ninguém quer má fama para a cidade, nem dizer quem está certo ou errado aqui. Apenas queremos levantar discussões e dúvidas em torno de um fato que ainda esconde muitos mistérios e interesses alheios.

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Deputado diz que o País ainda não se livrou da escravidão

Demasceno: "Devemos lembrar dessa data todos os dias, até eliminar da vida brasileira qualquer traço desse equívoco moral".
O deputado Elimar Máximo Damasceno (Prona-SP) disse há pouco, na sessão solene em homenagem à Lei Áurea, que o Brasil ainda não se livrou do braço servil, já que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) informou nesta semana que existem 25 mil brasileiros submetidos à escravidão.
Segundo o parlamentar, a escravidão foi um marco na história brasileira e condicionou a ética e o comportamento da população. Ele citou como exemplo as profundas desigualdades sociais, que desde a época dos escravos eram vistas como algo inevitável. "Devemos lembrar essa data todos os dias, até eliminar da vida brasileira qualquer traço desse equívoco moral, que foi a escravidão", afirma.
Elimar Máximo Damasceno lembrou também que todos os países que adotaram o trabalho escravo passaram por crises socioeconômicas.


Reportagem Janary Júnior
Edição Pierre Triboli
(reprodução autorizada mediante citação da Agência Câmara).

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